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Só a continuidade da raça humana explica nossa obsessão pelo Baby Yoda

Juliana Kataoka

21/11/2019 18h19

Pronto, Disney, era isso que você queria?

Tudo começou quando Jon Favreau, diretor e produtor executivo de "The Mandalorian", a série de TV do Star Wars que retrata a vida do Mandalório, um caçador de recompensa solitário, revelou a arte conceitual desta criaturinha aqui.

As pessoas, mesmo quem nunca assistiu aos filmes da da saga, simplesmente não conseguiram não se apaixonar. Existe algo em criaturas em tamanho diminuto, olhos curiosos e necessidade de proteção que fazem com que fiquemos totalmente desarmados!

E esta não é apenas uma hipótese, é um fato cientificamente provado. Era 1943, quando o etologista Konrad Lorenz sugeriu pela primeira vez que certas características como cabeça grande em relação ao corpo, testa larga, boca pequena, bochechas rechonchudas, corpos pequenos e macios evocam respostas positivas e de cuidado nos humanos.

Estudos posteriores provaram que é isso mesmo: ser exposto a imagens com as proporções citadas acima, tanto de humanos, quanto de animais – e livremente estendendo a história toda para criaturas fictícias aqui, eleva a atividade no córtex orbital médio, normalmente associado com o prazer e emoções positivas.

Esta resposta é fruto de uma alteração evolutiva para garantir que nós humanos continuemos dando continuidade à espécie. De outra forma nós provavelmente deixaríamos nossos bebês sobrevivendo à própria sorte!

Se você puxar pela memória, essa não é a primeira vez que a gente cai nesse truque do entretenimento. Ainda vivíamos os anos 90, quando um dos brinquedos mais desejados da família brasileira era o Baby Dinossauro!

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Sem os óculos coloridos da nostalgia e suas proporções milimetricamente diagramadas, lamento dizer, mas o Baby Dinossauro era horroroso! Mas, como diz o velho ditado, quem ama o feio, bonito lhe parece. Pronto, Disney, era isso que você queria?

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Sobre as autoras

Juliana Kataoka, jornalista e redatora, trabalhou no BuzzFeed Brasil, em agências de publicidade e outros veículos. Não consegue sair das redes sociais, mas jura que tenta. Redes sociais: Twitter Facebook Instagram
Susana Cristalli, jornalista de formação, redatora de tudo um pouco e tradutora. Moradora da internet, acorda cedo pra varrer a calçada cheia de memes do dia anterior. Redes sociais: Twitter Facebook Instagram

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