O Flamengo conseguiu unir até as culturas gay e hétero na comemoração
Susana Cristalli
25/11/2019 14h59
A vitória do Flamengo na Libertadores foi uma comoção nacional, não deixou ninguém indiferente. Agora, quando se fala de futebol, um dos lugares comuns mais disseminados é que, salvo na Copa, só heterossexuais se interessam pelo esporte, né? O jogo de sábado mostrou que não é bem assim.
O fandom do Flamengo estava pronto para uma divulgação pesadíssima!
Claro que o estereótipo tem algum respaldo na realidade. As torcidas não são, historicamente, ambientes livres de homofobia, machismo e outras fofurinhas desse tipo. Mas ninguém pode impedir ninguém de gostar de futebol, amada.
E depois de um acontecimento futebolístico que mexeu com todo o país – por uma vez, de forma majoritariamente positiva – vimos muitos tuítes de comemoração tipo este.
Isso mesmo, o próprio time usou gírias LGBTQ para comemorar!
Tem mais: se uma diva pop como a Ludmilla postou a respeito, está consolidada a união entre culturas gay e hétero na comemoração.
E não foi pouca comemoração!
E os heteros deveriam mais é se sentir honrados por isso, em vez de reclamar ou zoar.
Só resta concluir que os programas esportivos estão deixando de atender a um nicho de público que existe.
Ia ser uma abordagem bem interessante.
Acho que todos teríamos a ganhar com narrações como esta.
Sem falar na oportunidade que se abre para releituras dos hinos. Nenhum defeito.
Sobre as autoras
Juliana Kataoka, jornalista e redatora, trabalhou no BuzzFeed Brasil, em agências de publicidade e outros veículos. Não consegue sair das redes sociais, mas jura que tenta. Redes sociais: Twitter Facebook Instagram
Susana Cristalli, jornalista de formação, redatora de tudo um pouco e tradutora. Moradora da internet, acorda cedo pra varrer a calçada cheia de memes do dia anterior. Redes sociais: Twitter Facebook Instagram
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