Até porque nem todos os convidados parecem ter entendido!

Todo ano, na noite do Met Gala, a internet transborda de críticos de moda improvisados. Isso está certíssimo, pois todos temos o direito a alguns minutos de alegria dando opinião sobre a roupa que as celebridades escolheram pra ir nesse baile de milionários.

Todo o ano o baile tem um tema que deve servir de inspiração para os looks dos convidados. Ano passado foi Igreja Católica, por exemplo. O deste ano foi CAMP.

E a definição do que é camp virou um assunto em si.

Alguns dizem que o camp não tem a ver com brega, outros que incorpora a cafonice e a torna chique.

Uma possível tradução da palavra é "extravagante", mas camp é muito mais que isso.

O Brasil teve e tem grandes exemplos do estilo.

Pelo menos sabemos o que NÃO é camp.

É um conceito que tem historicamente relação com a cultura queer.

As drag queens são ícone camp e foram homenageadas neste look da Lena Waithe: a roupa diz "as drag queens negras inventaram o camp" e nas listrinhas finas verticais está estampada a letra das músicas "I'm Coming Out" e "I Will Survive" de Gloria Gaynor.

Inclusive muitos se decepcionaram por RuPaul ter ido de terno (ainda que colorido e brilhoso).

E pelo fato da Aquaria ter ido relativamente básica.

De qualquer forma, era uma ocasião para pesar a mão em tudo o que a fantasia permitir.

Tem que ver que isso é o máximo de esforço que meninos heteros conseguem fazer com relação ao assunto, pessoal.

Saquei! (Saquei?)

Mas enfim, é isto.

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